domingo, 26 de abril de 2009

Câmara de Frutuoso Gomes barra projeto de criação da Casa de Cultura.




A Estação seria restaurada e transformada na Casa de Cultura e Museu para abrigar fotos e objetos que fizeram parte da história de Frutuoso Gomes.



O quadro não era para ser assim. O projeto do Executivo de criação de uma Casa de Cultura e dois cargos para trabalhar na estrutura foi reprovado pelos vereadores da oposição na Câmara. Entre outras opções, a Casa seria um dos meios para retirar os jovens da situação de risco.O secretário de Administração Gerdson Carlos disse que projeto previa a transformação antiga Estação Ferroviária numa Casa de Cultura, ou seja, um ambiente propício para retirar as pessoas da ociosidade, mas a Câmara reprovou o projeto.

"Eles fizeram um grande mal ao município, pois o projeto além da Casa de Cultural dotaria o município do mecanismo legal para conseguirmos recursos no Ministério da Cultural em Brasília para investir em cultura no município de Frutuoso Gomes", diz Gerdson Carlos

Gerdson Carlos explicou que os vereadores da oposição não aprovaram o projeto porque o Executivo estava querendo apenas arranjar cabides de empregos. "Eu fui lá e expliquei como iria funcionar. Que apenas dois empregos eram benefício e não gasto", diz. Gerdson acrescenta que não foram todos os vereadores da oposição que reprovaram o projeto.

O vereador Antônio Alves Medeiros Júnior votou a favor da criação dos dois cargos e da Casa de Cultura. "A orientação era votar contra, mas a situação do município não aceita mais picuinhas políticas", diz Antônio Medeiros, que reconhece a importância cultural do projeto e a contribuição para retirar jovens da ociosidade no município.

Conforme a Lei Orgânica do município, o projeto prevendo a criação da Casa de Cultura só poderá se reapresentado para aprovação na Câmara no próximo ano. Até lá, o secretário Gerdson Carlos disse que o Poder Executivo vai trabalhar para reforçar a estrutura de educação, saúde e Assistência Social. "O fato lamentável é perder recursos devido questões políticas", diz.
Fonte: Jornal de Fato